SÁBADO
16/11/2024
32ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Evangelho – Lucas 18,1-8
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
– Naquele tempo,
1 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre e nunca desistir, dizendo:
2 “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava homem algum.
3 Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’
4 Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus e não respeito homem algum.
5 Mas essa viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’”
6 E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz esse juiz injusto.
7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar?
8 Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”
– Palavra da salvação.
– Glória a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Os fracos, os sem-voz e sem-vez, os que sofrem opressão sem ninguém que os defenda, todas essas categorias estão aqui bem representadas pela viúva. Ela não se acomoda, não concorda com a injustiça.
Pede, reclama, insiste para ser atendida. Após tanta amolação por parte da viúva, o juiz corrupto, por motivo egoísta, acabou cedendo (v. 5).
A conclusão da parábola apoia-se no contraste: de um lado, o juiz sem coração; de outro, o Deus misericordioso.
Aquele solucionou o problema da mulher indefesa. Com maior razão, o Deus de bondade haverá de socorrer “seus escolhidos”, já que a justiça é transparente, imediata, simples.
A questão recai sobre o tema da fé. Não é Deus que está em falta conosco; nós é que precisamos de conversão e fé mais profunda.