QUINTA-FEIRA
24/04/2025
OITAVA DA PÁSCOA
Evangelho – Lucas 24,35-48
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
– Naquele tempo,
35 os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.
36 Ainda estavam falando quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37 Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma.
38 Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas no coração?
39 Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40 E, dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés.
41 Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?”
42 Deram-lhe um pedaço de peixe assado.
43 Ele o tomou e comeu diante deles.
44 Depois, disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
45 Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras
46 e lhes disse: “Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia
47 e, no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
48 Vós sereis testemunhas de tudo isso”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós Senhor
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Em uma nova aparição aos discípulos, Jesus explica o significado de sua paixão: era preciso que ele sofresse, fosse condenado, morresse e ressuscitasse no terceiro dia para salvar a humanidade da condição de pecado, dando-lhe nova vida.
O ato de comer com os discípulos é como que uma prova de que não é uma aparição, mas ressuscitou verdadeiramente, em corpo e alma.
A insistência de Lucas nos sinais “materiais” – como comer, ver e tocar – provavelmente se deve à necessidade de mostrar aos opositores do cristianismo que os discípulos não são ingênuos ou alienados, mas sim críticos e exigentes.
Aos discípulos resta agora dar esse testemunho ao mundo.